Eu sou único, sou o Jorge :)

Wednesday, May 16, 2007

A Primavera…



aí é primavera…
… que o outono nunca chegue
e se chegar que traga
num abraço as algas do vento
e a espuma que se libertou do mar
depois passada a chuva
e a melancolia que te acinzenta o espaço
e o vento norte
cada vez mais frio
verás que o sol
de novo
te sorri
que seja primavera
sempre
em ti
- aí é primavera -
Anónimo

Monday, May 14, 2007

História das Aparições em Fátima!





História das Aparições


A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos. Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco. A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém. Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado "Segredo de Fátima". Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência. Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.

Tuesday, May 08, 2007

O Coelho Esperto



Era uma vez, num país muito distante do nosso, onde um dia, sem ninguém saber porquê, deixou de chover. Do céu não caía nem gota de água. Aos poucos, os rios, as ribeiras, os riachos, os poços e as fontes foram secando. Só numa clareira da floresta, e, sem ninguém também saber porquê, havia uma grande poça de água, que se mantinha sempre cheia.
Aos poucos, todos os animais daquela floresta, começaram a mudar a sua casa para perto da poça. No meio de todos, veio uma raposa espertalhona e um coelho rechonchudinho. A raposa pensou logo:
-Ui, que rico almoço! E nem preciso me cansar. É só ficar aqui toda refastelada junto da água, que ele vem ter comigo.
E assim fez. Montou guarda junto à poça, impedindo o coelho de beber água.
Passado alguns dias, o nosso amigo coelhinho, já estava todo, todo sequinho. E pensava lá com ele:
«-Se não morro na boca da raposa, morro de sede! Tenho de arranjar uma solução.»
Pensou... pensou... (é que quando as cabeças pensam, inventam grandes coisas) e o coelhinho descobriu mesmo uma forma de enganar a raposa.
Foi junto de uma casinha de abelhas, uma colmeia, empurrou... empurrou... e a colmeia tombou. Lá de dentro começou a sair mel.
O coelhinho rebolou-se no mel e ficou todo pegajoso. Depois foi debaixo de uma árvore, que tinha muitas folhas caídas e rebolou-se nelas. Ficou completamente mascarado.
A raposa, sempre à espreita, viu chegar aquele bicho tão estranho e ficou intrigada:
-Que bicho tão esquisito! Será bom para comer?
-Hum! Não me parece. Tem tanta folha! Eu não gosto nada de folhas. Vou lá falar com ele.
- De onde vens? - perguntou ela.
-De muito longe.
-E lá onde moras há muitos bichos como tu?
-Há, há! - e continuou a beber.
O coelhinho, quando se apanhou com a barriga bem cheia, pensou:
«-Não sei quando conseguirei cá voltar, o melhor será tomar já um banho.»
Se mal o pensou, pior o fez. Entrou na água e começou a chapinhar mas esqueceu-se que as folhas na água ficavam moles e caíam. Foi o que aconteceu.
-Ah, seu malandro, pensavas que me enganavas? Espera que já te apanho!
Tic, tic, tic...corria o coelhinho. Tchoc, tchoc, tchoc... saltava a água na sua barriga.
Tac, tac, tac... a raposa furiosa, quase em cima dele.
Quando o coelhinho já se sentia molhado pela saliva da raposa, e ela o sabor a coelho, aparece na frente deles uma árvore velhota, com buracos no tronco. O coelho, muito rápido, entrou num buraco e subiu por dentro do tronco. A raposa ia tão convencida de que o apanhava, que nem reparou no tamanho do buraco. Enfiou-se por ali a dentro e ficou presa, não entrava nem saía.O nosso amiguinho, que espreitava encarrapitado no tronco, ao vê-la naquela situação, saltou para o chão, dirigiu-se à raposa que esperneava e deu-lhe uma valente dentada no rabo, enquanto dizia:
-Toma, bem feito, que é para me deixares em paz! A água na terra deve ser para todos.
A raposa só no outro dia, e depois de muito puxar, conseguiu sair mas estava toda arranhada. Ficou-lhe de lição e nunca mais correu atrás do coelhinho.
Bendito e louvado, está o conto acabado.

Friday, May 04, 2007

Dia da Mãe!



As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

Dia do Trabalhador!


História:


No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.Muitos dias depois o dia 1° de maio foi transformado em dia do trabalho.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar espontaneamente o Primeiro de Maio. Durante o Estado Novo este dia tinha a denominação de Dia do Trabalho e era organizado e controlado pelo Estado.
Nos Açores há a tradição dos "Maios" que são bonecos que as pessoas fazem com panos ou mesmo com bonecos que têm em casa e colocam nas varandas ou nas janelas. No dia 1 de Maio as pessoas saem à rua e vão ver os "Maios".